A turma do 6ºC visita o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico

 

                No dia 12 de dezembro, a turma do 6º C da Escola E.B. 2,3/S de S. Martinho do Porto fez uma visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, no Gradil.

                Os alunos ganharam esta visita ao vencer o concurso MINI-MONOS – recolha de resíduos elétricos e eletrónicos - dinamizado pela Câmara Municipal de Alcobaça

                No Centro, alunos e professores foram acompanhados pela guia Inês que lhes ensinou muitas coisas sobre os lobos, particularmente o lobo ibérico: espécies, alimentação, revestimento, habitat e forma como se relacionam e comunicam uns com os outros.

                Passearam pelo parque onde conseguiram ver 7 lobos: a Faia e as suas três crias, o Sabor e a sua nova companheira e ainda a Aura, que é a residente mais velha do Parque. Tiveram muita sorte, pois Aura já tem 16 anos, é muito tímida e é muito difícil vê-la.           Professores e alunos ficaram também maravilhados com as paisagens. Uma das professoras até disse que parecia que estavam na Suíça.

                A turma do 6ºC gostou muito desta visita e chegou a seu destino muito contente.

 

Beatriz Ganhão, 6ºC

Grupo Lobo

 

 

 

“Once Upon a vez”

Contar histórias em Inglês e Português

 

                No passado dia 7 de dezembro, no novo auditório da Escola E.B. 2,3/S de S. Martinho do Porto os alunos do 2º ciclo assistiram e participaram na atividade Once Upon a Vez, dinamizada pelo grupo de professoras de Português e Inglês deste ciclo de ensino.

                Durante toda a tarde, todos os alunos do 5º e 6º ano ouviram contar histórias em português e em Inglês. Estas foram brilhantemente apresentadas por Joshua, um professor britânico, que se encontra na escola D. Pedro I, no âmbito do Projeto Comenius, e que com a colaboração da Biblioteca dessa escola e a coordenadora do Projeto, professora Ana Gameiro, se deslocou à nossa escola, a convite da coordenadora do departamento de Línguas. Esta atividade contou também com a preciosa colaboração da professora Lúcia Ferrão, “a contadora de histórias de serviço” das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de S. Martinho.

                Para além de ouvirem histórias de Natal e outras, todos os alunos também contaram, representaram e declamaram histórias e poesias, nas duas línguas.

                Foi uma tarde muito animada e participada que todos ficaram com vontade de repetir, tendo sido, por isso, prometido, o regresso de Joshua ao Agrupamento para muitas e mais histórias.

Sem Título

Todos somos iguais,
temos defeitos e qualidades,
sangue vermelho que nos corre nas veias,
50% de bondade e 50% de maldade.
 
Todos vivemos neste Mundo
que nem ele é perfeito,
porque não tomamos conta dele,
porque um dia ficará desfeito.
 
Uns são pretos, outros brancos,
uns preconceituosos, outros racistas,
com diferentes profissões
uns desastrosos, outros artistas.
 
Mas isto são aspetos físicos e psicológicos,
mas na verdade,
somos mesmo todos iguais,
e todas estas diferenças e igualdades,
torna-nos cada um de nós,
ainda mais especiais.

Margarida Ginja, 8º C

O Bonequinho de Papel

Trabalho finalista no Concurso “ORA FAÇA LÁ UM POEMA!”

Era uma vez um papel,

Era uma vez uma tesoura,

Cortei, cortei,

Ficou tal e qual uma cenoura.

Cortei, cortei, 

Mudou de jeito,

Olhei para ele, 

E o boneco ficou quase feito.                                                                             

Cortei,cortei, 

Colei, colei, 

Mas tanto brinquei,

Por rasgar, acabei.     

Colei,colei,

Cortei, cortei, 

E por fim, 

O boneco acabei.

Mariana Fernandes, nº13 6ºC

O VENTO

O vento sopra, sopra
e nunca para de soprar
contra a areia e as nuvens
o vento
anada para trás
e para a frente
parece que manda
e às vezes
para
sem nunca mais soprar

Ricardo Ganhão, 5ºC

Onomatopeias V

Um cavalo

Um cavalo
galopa, galopa
ploc, ploc
sem parar

Dois cavalos
galopam, galopam,
ploc, ploc,
sem parar

Três cavalos
de lá para cá
galopam, galopam,
sem parar.

Ricardo Nascimento, 5ºC

Já sei! Mas?! O Quê? Nem pensar! E agora?!

A saga de escrever

            Quando pensamos escrever um texto há duas razões: ou porque simplesmente queremos ou porque é mesmo necessário. Neste caso, é mesmo necessário. Por ser mesmo necessário, para mim é mais difícil e por isso é que deixo para o fim. Se não fosse obrigatório, pegava numa caneta e num papel e escrevia ao deus dará sem pontuação (apenas pontos finais), com vagos parágrafos e letra quase impercetível. Como é obrigatório, parece que bloqueio e perco a criatividade, como se costuma dizer, “dou o berro”.

             Claro que não acontece o mesmo a todos. Claro que há os que escrevem “qualquer coisa” e os que se preocupam em escrever “alguma coisa”, apesar de se saber que a única pessoa que vai ler isto vai ser a professora e porque, obviamente, tem de ser.

            Mas voltando ao meu problema, continuo a tentar pensar em algo. E, claro, como em todas as histórias, há um “mas” milagroso: cá vai.

            De repente, ouvi a voz do meu inigualável irmão, a dizer um simples:

            - Não sei!
            Não sei? O que é que pode alguém fazer com tal frase, tão pouco clara como essa?
            Uma coisa sem pés nem cabeça mas com cabeça e pés. Eu vou escrever sobre a minha indecisão de escrever.
            E pronto! Já tenho uma composição pronta para entregar à professora para ela adormecer em cima do papel. E agora é melhor pôr-me a andar, tenho de ir dormir.

Maria Francisca Serafim, nº12 6ºB

Onomatopeias IV

O relógio faz TIC
e depois faz TAC
TIC, TAC, TIC, TAC

Diogo Monteiro, 5ºA

Onomatopeias III

ão, ão, faz o meu cão
quando me vê
traz-me felicidade
e é brincalhão

ão, ão, faz a cadela
quando pinto um quadro
com aguarela

Catarina Lavadinho, 5ºA

Onomatopeias II

Tum, tum,
faz o coração.
Tem o ritmo
de uma canção.

Sofia Forreta, 5ºA

Onomatopeias I

Vou para a escola
jogar à bola
Triiiim, triiim
Entro na sala
ponho a mala
passa a hora
Triiiim, triiim,
Vou para casa

Não quero pensar no
Triiiim, triiiim,...

Chessery Korn, 5º A