domingo, 17 de junho de 2012


O Bonequinho de Papel

Trabalho finalista no Concurso “ORA FAÇA LÁ UM POEMA!”

Era uma vez um papel,
Era uma vez uma tesoura,
Cortei, cortei,
Ficou tal e qual uma cenoura.

Cortei, cortei, 
Mudou de jeito,
Olhei para ele, 
E o boneco ficou quase feito.                                                                             

Cortei,cortei, 
Colei, colei, 
Mas tanto brinquei,
Por rasgar, acabei.     

Colei,colei,
Cortei, cortei, 
E por fim, 
O boneco acabei.

Mariana Fernandes, nº13 6ºC
O VENTO

O vento sopra, sopra
e nunca para de soprar
contra a areia e as nuvens
o vento
anada para trás
e para a frente
parece que manda
e às vezes
para
sem nunca mais soprar

Ricardo Ganhão, 5ºC
Onomatopeias V

Um cavalo

Um cavalo
galopa, galopa
ploc, ploc
sem parar

Dois cavalos
galopam, galopam,
ploc, ploc,
sem parar

Três cavalos
de lá para cá
galopam, galopam,
sem parar.

Ricardo Nascimento, 5ºC

domingo, 10 de junho de 2012

Já sei! Mas?! O Quê? Nem pensar! E agora?!

A saga de escrever
            Quando pensamos escrever um texto há duas razões: ou porque simplesmente queremos ou porque é mesmo necessário. Neste caso, é mesmo necessário. Por ser mesmo necessário, para mim é mais difícil e por isso é que deixo para o fim. Se não fosse obrigatório, pegava numa caneta e num papel e escrevia ao deus dará sem pontuação (apenas pontos finais), com vagos parágrafos e letra quase impercetível. Como é obrigatório, parece que bloqueio e perco a criatividade, como se costuma dizer, “dou o berro”.
             Claro que não acontece o mesmo a todos. Claro que há os que escrevem “qualquer coisa” e os que se preocupam em escrever “alguma coisa”, apesar de se saber que a única pessoa que vai ler isto vai ser a professora e porque, obviamente, tem de ser.
            Mas voltando ao meu problema, continuo a tentar pensar em algo. E, claro, como em todas as histórias, há um “mas” milagroso: cá vai.

            De repente, ouvi a voz do meu inigualável irmão, a dizer um simples:
            - Não sei!
            Não sei? O que é que pode alguém fazer com tal frase, tão pouco clara como essa?
            Uma coisa sem pés nem cabeça mas com cabeça e pés. Eu vou escrever sobre a minha indecisão de escrever.
            E pronto! Já tenho uma composição pronta para entregar à professora para ela adormecer em cima do papel. E agora é melhor pôr-me a andar, tenho de ir dormir.

Maria Francisca Serafim, nº12 6ºB