Já sei!
Mas?! O Quê? Nem pensar! E agora?!
A saga de
escrever
Quando
pensamos escrever um texto há duas razões: ou porque simplesmente queremos ou
porque é mesmo necessário. Neste caso, é mesmo necessário. Por ser mesmo
necessário, para mim é mais difícil e por isso é que deixo para o fim. Se não
fosse obrigatório, pegava numa caneta e num papel e escrevia ao deus dará sem
pontuação (apenas pontos finais), com vagos parágrafos e letra quase
impercetível. Como é obrigatório, parece que bloqueio e perco a criatividade,
como se costuma dizer, “dou o berro”.
Claro que
não acontece o mesmo a todos. Claro que há os que escrevem “qualquer coisa” e
os que se preocupam em escrever “alguma coisa”, apesar de se saber que a única
pessoa que vai ler isto vai ser a professora e porque, obviamente, tem de ser.
Mas voltando
ao meu problema, continuo a tentar pensar em algo. E, claro, como em todas as
histórias, há um “mas” milagroso: cá vai.
De repente,
ouvi a voz do meu inigualável irmão, a dizer um simples:
- Não sei!
Não sei? O
que é que pode alguém fazer com tal frase, tão pouco clara como essa?
Uma coisa
sem pés nem cabeça mas com cabeça e pés. Eu vou escrever sobre a minha indecisão
de escrever.
E pronto! Já
tenho uma composição pronta para entregar à professora para ela adormecer em
cima do papel. E agora é melhor pôr-me a andar, tenho de ir dormir.
Maria
Francisca Serafim, nº12 6ºB