domingo, 10 de junho de 2012

Já sei! Mas?! O Quê? Nem pensar! E agora?!

A saga de escrever
            Quando pensamos escrever um texto há duas razões: ou porque simplesmente queremos ou porque é mesmo necessário. Neste caso, é mesmo necessário. Por ser mesmo necessário, para mim é mais difícil e por isso é que deixo para o fim. Se não fosse obrigatório, pegava numa caneta e num papel e escrevia ao deus dará sem pontuação (apenas pontos finais), com vagos parágrafos e letra quase impercetível. Como é obrigatório, parece que bloqueio e perco a criatividade, como se costuma dizer, “dou o berro”.
             Claro que não acontece o mesmo a todos. Claro que há os que escrevem “qualquer coisa” e os que se preocupam em escrever “alguma coisa”, apesar de se saber que a única pessoa que vai ler isto vai ser a professora e porque, obviamente, tem de ser.
            Mas voltando ao meu problema, continuo a tentar pensar em algo. E, claro, como em todas as histórias, há um “mas” milagroso: cá vai.

            De repente, ouvi a voz do meu inigualável irmão, a dizer um simples:
            - Não sei!
            Não sei? O que é que pode alguém fazer com tal frase, tão pouco clara como essa?
            Uma coisa sem pés nem cabeça mas com cabeça e pés. Eu vou escrever sobre a minha indecisão de escrever.
            E pronto! Já tenho uma composição pronta para entregar à professora para ela adormecer em cima do papel. E agora é melhor pôr-me a andar, tenho de ir dormir.

Maria Francisca Serafim, nº12 6ºB

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