Era de madrugada. Na
bancada da pastelaria do bairro, estavam os bolos preparados para serem
vendidos. Tinham todos um aspeto delicioso. Mas destacavam-se um pastel de
nata, alguns fios de ovos e um bolo-mármore.
O pastel de nata era
todo folhadinho e estaladiço, o recheio amarelinho e delicioso, por cima estava
douradinho. Era muito teimoso, não percebia a razão de só algumas pessoas lhe
porem canela em cima. Ele queria ter sempre canela.
Os fios de ovos
estavam fininhos e muito amarelinhos. Eram muito divertidos e adoravam
juntar-se aos outros bolinhos para os enfeitarem.
O bolo mármore era
muito fofinho, tinha duas cores: castanho e amarelo. Este era o mais refilão,
queria ter sempre a mesma quantidade de castanho e amarelo mas isso nunca
acontecia.
Quando a pastelaria
abriu, os bolos esconderam-se para não serem comidos. Os fios de ovos estavam
por todo o lado. Logo a D. Rita comprou uma lampreia para o batizado do seu
neto, e lá foram os fios de ovos. De seguida, veio a D. Isabel que comprou o
bolo mármore para comer com as suas amigas. Por último, o senhor João queria
dois pastéis de para comer com o seu filho ao lanche. Mas os pastéis de nata
tinham que ser sem canela. Lá ficou o pastel de nata todo irritado.
Na madrugada seguinte
começou tudo de novo com novos pessoas, sempre docinhos.
Maria Inês Ferreira, 5º D
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