Continuação do texto “O CANTEIRO DOS LIVROS “ de José
Jorge Letria
manual de Português do 5º ano "P5", páginas
26 e 27
O Mundo das Histórias e Estórias
Quando voltou para casa, nesse dia…,
reparou num bilhete da mãe a dizer que estaria fora o resto do dia. Ao início, Francisco
não sabia o que fazer, mas não demorou muito tempo a ir ao jardim. Quando lá
chegou, ficou espantado, pois havia livros por todo o jardim!
Então, o rapaz ouviu uma voz.
Decidiu seguir o som e foi até às hortênsias e, quando inclinou a cabeça para
ouvir melhor, viu um clarão de luz. Quando abriu os olhos, viu um mundo de
cheio de personagens de histórias e feito de livros!
De repente, ouviu uma voz composta
de todos os sons que a cabeça de alguém pode imaginar e esta apresentou-se:
- Olá, chamo-me narrador, a voz que
conta todas as histórias. Bem-vindo ao Mundo das Histórias e Estórias, foste
aqui chamado porque és um dos melhores leitores do mundo e queremos que
resolvas um dilema. Segue o caminho amarelo para mais respostas.
Então, Francisco atravessou o
caminho amarelo que foi dar a um palácio enorme, onde entrou. Quando chegou lá,
estava o Principezinho sentado num trono de veludo que disse:
- Olá, Francisco, já sabes quem eu
sou e sei que queres respostas, pois então ouve bem: já falaste com o narrador
e já sabes a maior parte do que precisas de saber, mas vou explicar-te o resto.
O problema é que os maus da fita estão a declarar-nos guerra e, como és um
excelente leitor, queremos que resolvas o problema. Aceitas?
Francisco concordou e o
Principezinho indicou-lhe o caminho para o palácio dos maus e desejou-lhe boa
sorte.
Quando chegou ao palácio, entrou e
viu o lobo mau sentado noutro trono de veludo e Francisco perguntou-lhe:
- Porque declaraste guerra aos bons
da fita?
- Porque quando se é o mau da fita
ninguém gosta de ti – choramingou o lobo mau – declarámos guerra porque não é
justo eles serem melhores do que nós.
O rapaz percebeu o problema, levou-o
consigo ao Principezinho e decidiram escrever uma boa história sobre os maus.
No final, os dois presentearam-no com
uma pedra amarela e disseram-lhe que com ela podia falar com os livros. Depois,
despediram-se e, de repente, num clarão de luz, Francisco viu-se na cama. Olhou
para a janela e não viu livros nenhuns. O choque era tanto que nem reparou numa
pedra amarela pousada na cómoda!
João
Miguel Taurino, 5ºA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Queremos saber a tua opinião sobre este texto. Obrigada!