quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

João Taurino


Continuação do texto “O CANTEIRO DOS LIVROS “ de José Jorge Letria

manual de Português do 5º ano "P5", páginas 26 e 27

O Mundo das Histórias e Estórias

            Quando voltou para casa, nesse dia…, reparou num bilhete da mãe a dizer que estaria fora o resto do dia. Ao início, Francisco não sabia o que fazer, mas não demorou muito tempo a ir ao jardim. Quando lá chegou, ficou espantado, pois havia livros por todo o jardim!

            Então, o rapaz ouviu uma voz. Decidiu seguir o som e foi até às hortênsias e, quando inclinou a cabeça para ouvir melhor, viu um clarão de luz. Quando abriu os olhos, viu um mundo de cheio de personagens de histórias e feito de livros!

            De repente, ouviu uma voz composta de todos os sons que a cabeça de alguém pode imaginar e esta apresentou-se:

            - Olá, chamo-me narrador, a voz que conta todas as histórias. Bem-vindo ao Mundo das Histórias e Estórias, foste aqui chamado porque és um dos melhores leitores do mundo e queremos que resolvas um dilema. Segue o caminho amarelo para mais respostas.

            Então, Francisco atravessou o caminho amarelo que foi dar a um palácio enorme, onde entrou. Quando chegou lá, estava o Principezinho sentado num trono de veludo que disse:

            - Olá, Francisco, já sabes quem eu sou e sei que queres respostas, pois então ouve bem: já falaste com o narrador e já sabes a maior parte do que precisas de saber, mas vou explicar-te o resto. O problema é que os maus da fita estão a declarar-nos guerra e, como és um excelente leitor, queremos que resolvas o problema. Aceitas?

            Francisco concordou e o Principezinho indicou-lhe o caminho para o palácio dos maus e desejou-lhe boa sorte.

            Quando chegou ao palácio, entrou e viu o lobo mau sentado noutro trono de veludo e Francisco perguntou-lhe:

            - Porque declaraste guerra aos bons da fita?

            - Porque quando se é o mau da fita ninguém gosta de ti – choramingou o lobo mau – declarámos guerra porque não é justo eles serem melhores do que nós.

            O rapaz percebeu o problema, levou-o consigo ao Principezinho e decidiram escrever uma boa história sobre os maus.

            No final, os dois presentearam-no com uma pedra amarela e disseram-lhe que com ela podia falar com os livros. Depois, despediram-se e, de repente, num clarão de luz, Francisco viu-se na cama. Olhou para a janela e não viu livros nenhuns. O choque era tanto que nem reparou numa pedra amarela pousada na cómoda!

João Miguel Taurino, 5ºA

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