quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


Floresta amazónica

     Situada na região norte da América do Sul, a floresta amazónica possui uma extensão de aproximadamente 7 mil quilómetros quadrados. Em função da sua biodiversidade e importância, foi denominada o "pulmão do mundo", encontrando-se ameaçado de extinção.
     A floresta amazónica tem um enorme potencial em madeiras, plantas e espécies vegetais com substâncias para uso medicinal. Mas é necessário que tais recursos sejam mantidos de forma renovável. O solo desta floresta é bastante pobre, pois contem apenas uma fina camada de nutrientes formada pela decomposição de folhas, frutos e animais mortos. O clima é equatorial, quente, húmido e com elevadas precipitações, devido à proximidade à linha do equador. A chegada de poucos raios solares ao solo faz com que a vegetação não se desenvolva, sendo rasteira. O mesmo acontece com os animais, pois a grande maioria das espécies desta floresta vive nas árvores e são de pequeno e médio porte, como os macacos, cobras, tucanos, roedores, morcegos, entre outros.
     Outra característica importante da floresta Amazónica é o perfeito equilíbrio do ecossistema. Tudo o que ela produz é aproveitado de forma eficiente.
     Um dos principais problemas da floresta amazónica é o desmatamento, que vem crescendo desde 1960, ou seja, a ação humana que converte áreas florestais em áreas não florestais, aproveitando a madeira e usando a zona para o uso do solo. Isto tem vindo a acontecer porque os solos são produtivos por apenas um curto período de tempo, o que faz com que os agricultores estejam constantemente a mudar para novas áreas, desmatando mais florestas. Para se ter uma ideia da gravidade do assunto, basta fazer uma simples comparação: o número equivale a mais de 8,6 mil campos de futebol desmatados num dia.
     Segundo Adriana Maria Imperador, doutora em Ciências da Engenharia Ambiental e professora da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), “muitos brasileiros migraram para o norte do país com a intenção de ganhos imediatos à custa da derrubada da floresta. Esta ocupação desordenada repercutiu no desmatamento com vistas à urbanização, à criação de gado e às práticas agrícolas” - destaca como causa do desmatamento da floresta amazónica. 
O seu desmatamento pode ainda causar alterações no clima de todo o planeta, com uma possível elevação da temperatura global. Além disso, o gás carbónico libertado pela queimada das árvores pode contribuir para o efeito estufa, novamente aquecendo a atmosfera.
     O Brasil tenta preservar a riquíssima flora e fauna da floresta, enquanto o mundo observa atento o que aí  acontece. A ONU declarou que a preservação da floresta é um problema não só do Brasil, mas de todo o planeta. Apesar de ter diminuído significativamente desde 2004, o problema está longe de acabar.
 
Catarina Couto, 8º C, n.º 4
 

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