Continuação do texto “O CANTEIRO DOS LIVROS “ de José
Jorge Letria
manual de Português do 5º ano "P5", páginas
26 e 27
De novo em casa,
estava Francisco ainda com o mistério na cabeça.
Então, voltou de novo a espreitar o
canteiro das hortênsias e viu que cresciam cada vez mais livros, por exemplo - “365
Piadas”, “Os Três Porquinhos”, “O Pé de Feijão”, “O Gato das Botas”, “A Bela
Adormecida”, “Branca de Neve” e por aí fora. Francisco estava cada vez mais
confuso.
Decidiu que tinha de
contar a alguém porque se não daria em maluco. Assim o fez. Foi á cozinha onde
estavam a mãe, o pai e o irmão, a prepararem o jantar. Explicou tudo do
princípio ao fim, o que se estava a passar.
Eles
acharam muito estranho o que ele dizia e também acharam que ele estava a mentir
mas, como viram que ele estava muito confuso, a mãe pediu: “Então, mostra-nos
lá isso!”
As
formigas, as lagartas, as doninhas e a toupeira Quica estava a beber o seu chá
no quintal e também acharam muito estranho verem tantas pessoas a observá-las.
Quando
a mãe viu aquilo, ficou espantada e exclamou:
-Francisco,
embora às vezes mintas, eu hoje acredito em ti.
O
irmão do Francisco, como gostava muito de livros e de ler, pensou, todo
contente: “Yes, agora temos uma
biblioteca subterrânea em casa, com todos os livros que existem”.
A mãe
explicou ao Francisco que podiam oferecer os livros repetidos porque não podiam
nem tinham espaço para os guardar. Então, o Francisco respondeu à mãe dizendo
que iria oferecê-los à biblioteca da escola e a mãe achou uma boa ideia.
No
dia seguinte, foi à biblioteca oferecer os livros repetidos para que os outros
meninos e meninas também pudessem ler. A escola agradeceu-lhe muito.
Francisco
ficou muito contente por ter uma biblioteca subterrânea como o irmão dizia mas,
ao mesmo tempo, por poder oferecer livros à biblioteca da escola.
Francisco passou a ler todos os livros que
havia no mundo e, quando acabava de ler um, dava-o à biblioteca para que os
outros meninos e meninas também pudessem ler.
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